Polícia

Acusado de espancar ex grávida em Campo Grande possui agens pela polícia

Lucas Miranda Espinosa, 21 anos, teria agredido e incendiado roupas da vítima, que teve de deixar a casa com medo

11 JUN 2025 - 18h:28 Por Redação/EC
Lucas Miranda Espinosa, de 21 anos, acusado de espancar a ex-companheira / Repórter Top Lucas Miranda Espinosa, de 21 anos, acusado de espancar a ex-companheira / Repórter Top

Lucas Miranda Espinosa, de 21 anos, acusado de espancar a ex-companheira, grávida de três meses, e queimar as roupas dela, possui agens pela polícia por envolvimento em tráfico de drogas e estelionato. A informação foi confirmada pela polícia.

O jovem agrediu e incendiou as roupas da ex-companheira na noite do último sábado (7), no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Após o crime, ele fugiu e a polícia já expediu mandado de prisão contra ele.

A vítima, que terá a identidade preservada, relatou o sofrimento vivido. "Estou me recuperando. A polícia está atrás dele. Ele está com mandado de prisão. Estou grávida dele, o que é o pior de tudo isso".

Segundo a jovem, o ex acreditava que ela o teria traído. "Eu estava trabalhando, ele falou que eu havia traído ele, mas não havia. Quando cheguei em casa, ele me agrediu, depois queimou minhas roupas", conta.

Durante a agressão, a jovem sofreu ferimentos visíveis na cabeça, braços, joelho direito e boca, além de ter os pertences destruídos, incluindo roupas dela e do filho de apenas 1 ano. Ela foi socorrida no CRS (Centro Regional de Saúde) Aero Rancho e recebeu atendimento psicológico na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

"Fui para a delegacia, registrei boletim de ocorrência, precisei de atendimento médico também, como estava muito abalada ei por psicóloga. Ele tem agem por tráfico de drogas e estelionato, mas eu não sabia. Descobri depois. Depois de tudo isso, eu estou com medo, precisei devolver minha casa, onde eu morava", conta a jovem.

Lucas fugiu antes da chegada da polícia e segue foragido. O caso está sob investigação da Deam, que apura lesão corporal dolosa e ameaça no contexto da violência doméstica. A vítima foi orientada a manter distância do agressor e recebeu escolta da Guarda Municipal para retirar os pertences essenciais.

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